I Coríntios 5:7, 8
7- Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
8- Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
A palavra Páscoa significa “ passagem” razão pela qual o povo hebreu conforme ordenança de Deus registrado em Êxodo 12 quando de sua instituição, celebra esta festa até os dias de hoje.
A Páscoa comemorada pelos judeus nos dias de hoje, está diretamente relacionada ao livramento concedido por Deus quando feriu os primogênitos dos egípcios por ocasião da dureza de coração do faraó que mantinha o povo hebreu na escravidão.
Conforme registra a escritura sagrada em Êxodo 12 o Senhor Deus deu todas as instruções de como seria celebrada a páscoa. O cordeiro por exemplo, deveira ser sem mácula, isto é, o melhor entre ovelhas ou cabras. Não é o propósito desta meditação detalhar o que a escritura registra, no entanto, desejamos relacionar àquela celebração com a exortação que o apóstolo Paulo fez à igreja de Corinto, registrado em I Coríntios 5:7,8. A igreja de Corinto estava sofrendo com a impureza e a prostituição de ordem moral e espiritual de alguns de seus membros que, cheios de vaidade e presunção contaminavam a igreja e a deixavam doente. Nessa exortação Paulo pede que a igreja se purifique do fermento velho que fermenta de maneira abrupta e leviana nossas vidas, nossas almas, deixando-nos em estado miserável diante de Deus.
Paulo ainda pede que a igreja seja uma nova massa, isto é, sem o fermento da mácula e do pecado, razão pela qual Cristo a nossa Páscoa foi sacrificado por nós. Paulo chama a atenção da igreja, fazendo com que relembrem do cordeiro imaculado, Santo de Deus, capaz de em uma única e definitiva vez fazer-se sacrifício por nós, para que pudessemos ter acesso à Sua graça, andando porém em novidade de vida e evitando a aparência do mal. É maravilhoso estar de fato e com sinceridade, constantemente na presença de Deus, celebrando a Jesus nossa páscoa conforme recomendou Paulo no versículo 8 do capitulo 5 “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” Seja este o nosso desafio de vida cristã, fazer da sinceridade e da verdade, nossas companheiras constantes e inseparáveis, para que todos vejam em nós Jesus Cristo, a verdadeira páscoa.